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Chegada do fenômeno La Niña preocupa agricultores da região

Nesta segunda quinzena de julho, o fenômeno La Niña está se estabelecendo no Brasil, trazendo consigo mudanças significativas nos padrões climáticos que podem afetar severamente a agricultura nacional até o final do ano.

Especialistas alertam para as consequências que incluem atrasos no plantio, estiagem intensa e riscos de geadas. O La Niña é caracterizado pelo resfriamento das águas superficiais do Oceano Pacífico, o que influencia diretamente o clima global.

No Brasil, as previsões apontam para um início de La Niña de intensidade fraca a moderada, mas que pode se intensificar ao longo da primavera e verão, segundo Nadiara Pereira, meteorologista da Climatempo especializada em agronegócio. “O fenômeno deve trazer impactos críticos para as culturas de soja, milho, trigo, café, citrus e cana-de-açúcar”, explica Pereira.

“A falta de chuvas adequadas para o plantio da soja e as geadas durante a florada do trigo são algumas das principais preocupações dos agricultores neste momento.” Jônatas Pulquério, diretor de gestão de risco agropecuário do Ministério da Agricultura e Abastecimento (Mapa), ressalta a importância da precipitação pluviométrica no desenvolvimento das safras. “É essencial que os produtores estejam atentos às previsões e planejem o início do plantio de acordo com indicativos de chuvas suficientes”, alerta.

Segundo relatório da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), há uma probabilidade de 69% de que o La Niña persista, com temperaturas mais frias entre agosto e outubro, intensificando-se até dezembro. Isso reforça a necessidade de preparo e precaução por parte dos agricultores brasileiros diante das incertezas climáticas que se aproximam.


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